5/8/2010
Um estudo sobre direitos humanos divulgado pelo jornal The Independent (inglês), mostrou que em mais de 70 países, as pessoas ainda pagam com suas vidas a opção sexual. O estudo, realizado pela Associação Internacional de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Trans e Intersexo (ILGA, na sigla em inglês) mostra que 76 países ainda perseguem pessoas com base em sua orientação sexual. Destes, sete punem os atos homossexuais com a morte.
Um estudo sobre direitos humanos divulgado pelo jornal The Independent (inglês), mostrou que em mais de 70 países, as pessoas ainda pagam com suas vidas a opção sexual. O estudo, realizado pela Associação Internacional de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Trans e Intersexo (ILGA, na sigla em inglês) mostra que 76 países ainda perseguem pessoas com base em sua orientação sexual. Destes, sete punem os atos homossexuais com a morte.
Enquanto 75 países ainda prendem gays, apenas 53 têm leis antidiscriminação que são aplicadas à sexualidade e somente 26 reconhecem as uniões de mesmo sexo.
Os avanços são importantes, é verdade. Em uma década, por exemplo, os gays conquistaram o direito de adotar crianças, igual maioridade, legislação contra a discriminação e a possibilidade de se unir em cerimônias civis. Mas a homofobia continua sendo uma cicatriz e em muitos países, as pessoas ainda vivem com medo.
O estudo da ILGA mostra que, em outros lugares, admitir ser gay ainda é uma questão de vida ou morte. Na África, por exemplo, mais de 59% dos estados tomaram medidas para criminalizar a homossexualidade. Na Ásia, 23 países tornaram o fato de ser gay um crime.
A América Latina e o Caribe a vida também não é fácil. Na Jamaica, o sexo com outro homem é descrito no livro estatutário como um "crime abominável". Já os EUA são o único país da Otan com uma proibição de gays nas Forças Armadas.
Estudos como o da ILGA mostram que, apesar dos importantes avanços, ainda há um longo caminho a trilhar na direção do respeito e da dignidade, uma tarefa que deve fazer parte do cotidiano das entidades e de cada cidadão.
Fonte: Sintrajufe/RS
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