09/10/2013

Gabinete do Governador Tarso Genro - Informa não existir uma Assessoria para Assuntos Evangélicos no Estado

Após questionado da existência da referida assessoria (ler questionamento mais abaixo), Gabinete responde negando que ele exista.
Hoje encaminhamos pedido de informações ao Jornal Sul21, responsável pela matéria que deu origem ao questionamento, para sabermos como a informação foi obtida pelo Jornal.
Assim que tivermos respostas publicaremos no site.

Abaixo a resposta do Gabinete do Governador ao questionamento enviado pela LBL

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"Não existe especificamente uma assessoria para assuntos evangélicos. O que existe é um esforço do Governo do Estado a fim de manter uma interlocução permanente com todas as religiões, sempre procurando reforçar a tolerância na preservação da diversidade de cultos. Exemplo desta postura é a existência do comitê de diversidade religiosa, criado em 21 de janeiro de 2013 através do decreto 50.037/2013 publicado no diário oficial do estado em 22 de janeiro de 2013, bem como o comitê dos povos de terreiro, criado em 27 de fevereiro de 2013 através de decreto 50.112/2013 e publicado no diário oficial do estado em 28 de janeiro de 2013.


Desta forma, o governo mantém um dialogo permanente com setores religiosos, seja com pastores evangélicos, igreja católica e culto afro-brasileiros, destacando, quando necessário, assessores do próprio gabinete do governador ou de secretarias que tenham afinidade com os temas para funções que necessitem do acompanhamento ou de uma opinião do governo sobre cada assunto especifico que dialogue com as políticas de governo".

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Aqui o pedido enviado ao gabinete Digital:
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Em 27/09/2013 às 18:40 horas, "LBL-RS LBL-RS" <lbl.rs@brturbo.com.br> escreveu:
Chegou até nós a notícia de que existe uma "Assessoria para Assuntos Evangélicos" ligada ao Gabinete do Governador Tarso Genro.

Ver matéria: http://www.sul21.com.br/jornal/2013/01/comites-de-diversidade-religiosa-querem-combater-intolerancia-com-dialogo/

Gostaríamos de saber se esta informação procede e, caso positivo:
1) Qual a função desta assessoria (portaria de nomeação, atribuições, remuneração, ect.)
2) Quem ocupa esta função e como foi indicado (a) para ocupá-la? Quais os critérios para preenchê-la?
3) Porque apenas os assuntos evangélicos são por ela tratados? E as demais confissões de fé como têm suas demandas avaliadas e encaminhadas? E no caso de agnósticos ou ateus?

Certas de que a democracia interna deste Governo Popular e a lei da transparência  nos resguardam o direito de respostas, aguardamos seu retornos.
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